Espécies de Reflorestamento
Mata Atlântica
A Mata Atântica é um complexo de Ecossistemas que ocorre do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte do Brasil, e principalmente nas Regiões Sul e Sudeste ela adentra para o interior, com variações e sua aparência e diversidade de espécies. Em extensão chega a atingir a Argentina, pela região dos rios Paraná, Iguaçu e Uruguai. As temperaturas podem variar de 35 a –6 graus e a precipitação na faixa dos 2000 mm e o solo deriva predominantemente de rochas vulcânicas. Dentre os Ecossistemas que formam o complexo domínio da Mata Atlântica destacam-se as Florestas Ombrófila Densa, Ombrófila Mista, Semidecidual, Ciliar, Montanas, além das restingas, manguezais, florestas costeiras, campos de altitude e encraves de campos, brejos de altitude e cerrados. As espécies registradas aqui e recomendadas para o trabalhos de reflorestamento são tipicamente das Floresta Semidecídua, embora possam ocorrer também em outras formações da Mata Atlântica.
{phocagallery view=category|categoryid=18|limitstart=0|limitcount=0|imageshadow=shadow3|detail=3|displaydetail=0|displaydownload=0|displaybuttons=0}
Espécies Pioneiras ou de Fase Inicial
Espécies pioneiras são tipicamentes adaptadas a ambientes menos estáveis, ou mais estressados e impactados. São organismos que toleram bem as condições mais extremas de temperatura, umidade, disponibilidade de água, entre outras condições fíísicas. Em geral, estão presentes em áreas abertas onde o Sol, o Vento e intempéries atuam mais intensamente.
{phocagallery view=category|categoryid=19|limitstart=0|limitcount=0|imageshadow=shadow3|detail=3|displaydetail=0|displaydownload=0|displaybuttons=0}
Espécies Secundárias – intermediárias entre Fase Inicial e Madura
Espécies secundárias são adaptadas a condições mais variadas de ambientes, desde aqueles mais instáveis e impactados, aqueles mais equilibrados. São organismos que toleram condições mais extremas de luz, temperatura, umidade, e também de um certo grau de sombreamento e umidade mais elevada. Em geral, estão presentes tanto em áreas abertas a pleno Sol e Vento até no interior das florestas em desenvolvimento ou recuperação. Em geral, elas contribuem decisivamente para acelerar a transição entre a fase inicial, chamada de capoeira, ou quiçaça, para um capoeirão, uma floresta secudária em regeneração.
{phocagallery view=category|categoryid=28|limitstart=0|limitcount=0|imageshadow=shadow3|detail=3|displaydetail=0|displaydownload=0|displaybuttons=0}
Espécies Tardias ou de Fase Madura
Espécies tardias, ou climácicas, são aquelas que preferem condições mais estáveis, têm um ciclo de vida mais longo. Crescem sob condições de sombreamento, mais umidade e fertilidade de solo. Conseguem competir bem na disputa por iluminação, água e nutrientes. Geralmente crescem quando há uma certa proteção das espécies pioneiras, favorecendo condições ambientais mais estáveis.
{phocagallery view=category|categoryid=20|limitstart=0|limitcount=0|imageshadow=shadow3|detail=3|displaydetail=0|displaydownload=0|displaybuttons=0}
Espécies de Subosque
Espécies de Subosque são as que ocorrem abaixo da copa das árvores, quando a floresta já atinge certo grau de desenvolvimento, adensamento e sombra. Elas são importantes indicadores da recuperação florestal, pois são exigentes de condições mais estáveis de temperatura, umidade e nutrientes, além de proteção quanto as intempéries.
{phocagallery view=category|categoryid=21|limitstart=0|limitcount=0|imageshadow=shadow3|detail=3|displaydetail=0|displaydownload=0|displaybuttons=0|displaydescription=0|displayimgrating=0}
Espécies de Chão Florestal
São espécies adaptadas à sombra, geralmente herbáceas ou subarbustivas de crescimento lento até um metro ou um metro e meio, além de ser comum apresentar folhas mais largas e com a presença de clorofila b, caracterizando um tom mais escuro de verde.
Espécies de Área Ciliar
São aquelas espécies mais adaptadas às beiras de cursos d’água, onde geralmente a umidade do solo é maior, quando não enxarcado, e a dispersão de frutos e sementes contam com o auxílio da água. Algumas das espécies comuns as áreas afastadas dos rios e lagos também podem ocorrer na área ciliar, no entanto o predomínio é de espécies historicamente relacionadas aos cursos d’água.
{phocagallery view=category|categoryid=22|limitstart=0|limitcount=0|imageshadow=shadow3|detail=3|displaydetail=0|displaydownload=0|displaybuttons=0|displaydescription=0|displayimgrating=0}