Histórico

Desde a origem da humanidade, os primeiros humanos viviam em submissão aos ritmos da Natureza e sobreviviam de coleta, caça e pesca. A coleta exigia o reconhecimento de espécies comestíveis e palatáveis, identificação da época do ano em que ocorriam, utilização de ferramentas simples para a coleta, entre outras técnicas.

A identificação das “espécies” era fundamental para coletar os melhores recursos naturais, a exemplo de frutos, nozes, sementes, brotos, folhas comestíveis, rizomas e bulbos, além de madeira, galhos, folhas e plantas para abrigo. A observação e aprendizagem sobre os elementos naturais vem ocorrendo desde então de modo contínuo na história.

As primeiras classificações dos seres se relacionavam a forma, cor, tamanho, textura: lisa, rugosa, fibrosa, e outros aspectos de aparência. Nessa época, não havia nomes padronizados e as correlações ecológicas eram elementares, por exemplo, relacionar a presença de certos animais ou plantas a determinados hábitats, ao modo das espécies pantanosas, montanhosas, ribeirinhas. Houve neste período o início da capacidade de previsão das modificações temporais do ambiente: época de chuva, enchentes, estiagem, secas.

Por vários séculos, o reconhecimento dos seres vivos e compreensão dos ecossistemas ocorriam com diferentes simbologias: mitológicas, filosóficas, ritualistas e religiosas. Na antiguidade, principalmente Grécia e Egito, tivemos as primeiras observações integrando dados sobre as diferentes espécies e o ambiente, as quais eram úteis para o planejamento do plantio, condução de rebanhos, viagens, e outras aplicações.

O estudo mais objetivo da biodiversidade e dos ambientes naturais surge durante fins da Idade Média com o desenvolvimento científico da Biologia e suas especialidades a exemplo da Botânica, Zoologia, Ecologia, e Ciências afins: Geologia, Climatologia, Geografia e outras. As duas principais ciências envolvidas no estudo da biodiversidade são a Sistemática e a Ecologia. A primeira realizando a identificação das espécies, seus nomes científicos e classificação biológica. A segunda, estudando as relações entre as espécies e a adaptação delas ao ambiente.

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