A biodiversidade ou diversidade biológica é resultante da evolução biológica no planeta. A riqueza da Natureza e as condições favoráveis à vida derivam da estabilidade e instabilidade da Ecologia Global, a exemplo das variações climáticas, vulcanismo, movimentação de placas tectônicas, entre outros fatores.
A vida está sempre impulsionando os seres a se ajustarem as constantes mudanças globais, conquistando novas áreas e oportunidades favoráveis à sobrevivência. A difusão dos seres vivos pela variedade de hábitats confere ao planeta a riqueza de vida conhecida hoje.
A biodiversidade atual é estimada em cerca de 1% de toda quantidade de espécies que já viveram na Terra, ou seja, aproximadamente 99% dos seres vivos originados ao longo da evolução foram extintos. Nas últimas décadas, a estimativa do total de espécies do planeta ainda tem sido incerta: na década de 70, estimava-se 5 milhões de espécies, na década de 80, subiu a 15 milhões, em 90, para 30 milhões, no início do Século XXI, chegou a 100 milhões. Atualmente as avaliações conservadoras mantêm-se em torno dos 30 milhões, no entanto, as especulações sobre números próximos dos 100 milhões permanecem.
A extinção representa a perda natural de espécies ao longo do tempo, sendo estimada por volta de 1 espécie extinta por ano, entretanto quando ocorrem grandes catástrofes naturais, a exemplo do vulcanismo, queda de meteoros ou mudanças climáticas globais, este número cresce radicalmente, elevando a extinção a mais de 50% de toda a diversidade, resultando nas extinções em massa. As taxas naturais de extinção têm sofrido mudanças progressivas nas últimas décadas. As extinções originadas pelas atividades humanas têm elevado as taxas naturais para números próximos das extinções em massa, variando de 100 a 1000 vezes acima do ritmo natural de extinção de 1 espécie por ano.
A valorização da biodiversidade ocorre comumente em virtude dela representar os recursos naturais necessários ao consumo da sociedade. As práticas da Educação Ambiental tem realizado uma avanço na cultura do bom trato com os ecossistemas. No entanto, o hábito predominante ainda é de uso e exploração da Natureza, consumismo e utilitarismo, mantendo a sociedade distante de valorizar a biodiversidade e o direito à vida dos demais seres vivos.
Reconhecer o valor da diversidade evidencia a condição de interdependência do ser humano com a Natureza, pelo fato de sermos parte integrante do meio natural.